quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Museus, Souvenirs e a Volta

Deixamos o último dia para visitarmos os museus de arte da cidade.
Aliás, Buenos Aires é uma cidade realmente imperdível para quem gosta de arte e cultura, pois lá respira-se isso!
Pegamos um ônibus e fomos para o Malba, em Palermo (quase Recoleta).
Mas antes, passamos no Mc Donald's, num shopping próximo ao museu.

O Malba é um museu de arte latino-americana, de arquitetura moderna e imponente.
Lá, você encontra obras de artistas como Frida Kahlo, Portinari e Tarsila do Amaral.
Dicas: O Malba não abre às terças-feiras e às quartas-feiras, a entrada é gratuita. Nos outros dias, paga-se 15 pesos pra entrar.


Depois do Malba, pegamos um outro ônibus até o Museu de Belas Artes, que fica há 6 quadras de lá, já na Recoleta.

Eu me surpreendi com este museu. É enorme e lá estão peças famosas (e originais) como "O Beijo" de Rodin (na foto), além de quadros de Pablo Picasso, Miró, entre outros...
Além de artefatos provenientes das civilizações extintas como a Asteca e de uma sessão enorme voltada somente para a arte argentina.
Esse museu é realmente imperdível pra quem gosta de arte! Altamente recomendado!

Voltamos ao Centro e fomos, novamente, à Calle Florida pra comprar as últimas lembrancinhas que faltavam. Comprei uma caixa de alfajor da Havanna (deliciosos!), uma garrafa de vinho no mercado mesmo e umas bobeirinhas decorativas típicas de Buenos Aires, pra enfeitar minha casa.

À noite, fomos comer no Burguer King e começamos a arrumar nossas coisas para irmos pro aeroporto, pois nosso vôo de volta pra casa sairia de madrugada.
E, depois de tudo pronto, pegamos o taxi (Ar$75,00, assim como foi na chegada a Buenos Aires) e, logo, fizemos o check in.
Atenção: Guarde US$18,00, ou a quantia equivalente em pesos, pois é obrigatório pagar uma taxa de embarque, na volta. Esse valor também pode ser pago em cartão de crédito.

Em seguida, fomos ao portão de embarque e, logicamente, ao free shop. O Duty Free de Buenos Aires é bem maior e mais variado que o do Rio, mas eu não achei dos mais baratos. Porém, tem umas coisas que valem à pena como bolsas da Guess e da Diesel, que lá saem muito mais baratas e parece que no Duty Free daqui não têm.

Embarcamos no avião e em menos de 3h, cheguei ao Rio, feliz da vida por estar de volta.
Porém, já com saudades e tendo a certeza que um dia voltarei a "mi Buenos Aires querido".

Saldo do dia, por pessoa:
Total dos ônibus => Ar$2,70
Mc Donald's => Ar$14,00
Caixa de Alfajor => Ar$27,00
Vinho => Ar$10,00
Lembrancinhas => Ar$20,00
Burguer King => Ar$16,00
Taxi até o aeroporto (resultado da divisão do valor total por 4 pessoas) => Ar$18,75
Taxa de embarque => Ar$56,00

Total: Ar$164,45 ou, aproximadamente, R$95,00

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Compras: Outlets e Calle Santa Fé

Assim que chegamos de Bariloche e voltamos ao Hostel Obelisco, pegamos um ônibus para Palermo, dispostos a verificar se os famosos outlets de lá valeriam mesmo à pena.

Eu que sou uma consumista quase compulsiva, me senti no paraíso, logo ao entrar na loja da Puma.
Encontrei blusas super legais por Ar$20,00 e Ar$30,00. Casacos por menos de Ar$70,00...
Camisas masculinas por Ar$40,00 ou até menos.
Claro que também tem a parte não-outlet da loja que é um pouco mais cara, mas mesmo assim, com o câmbio favorável, vale super à pena. Ainda mais tratando-se de uma marca boa, famosa e normalmente cara, como é a Puma.

Mas não foi só lá que eu encontrei preços mais em conta. Passamos no outlet da Lacoste, que também é uma marca normalmente caríssima e comprei pro meu pai uma camisa por Ar$69,00, ou seja, R$40,00. Aqui no Brasil, acredito ser praticamente impossível comprar uma camisa legal da Lacoste por esse preço.

Também tem outlet da Armani e da Cacharel, mas eu, pessoalmente (e infelizmente) não gostei de nada!

Esses outlets já mencionados, ficam em ruas mais escondidas, mas que qualquer portenho sabe onde é! É só perguntar que eles te informam...
Porém, existe uma avenida, chamada Avenida Córdoba que, principalmente a partir do nº 4200, possui vários outros outlets (e alguns não-outlets também) de outras marcas famosas e normalmente caras, como Nike, Chocolate, Levi's e, se você der uma procurada, encontra produtos legais por preços mais legais ainda.

Depois disso, ainda fizemos mais compras. Fomos a um shopping na Calle Santa Fé, ainda em Palermo e compramos algumas coisas na Zara de lá (não era outlet, mas, além de não ser tão cara quanto aqui, mesmo em peso, lembre-se sempre que temos vantagem com o câmbio favorável!) e, ao sair do shopping, andamos um pouco na Calle Santa Fé e lá você encontra várias lojas ótimas, nem sempre famosas mundialmente, é verdade, mas que vendem roupas lindas e por um preço ótimo!

Importante: Pergunte sempre se a loja, em questão, trabalha com Tax Free. Se sim, você, no aeroporto, pode pedir um reembolso do valor das taxas governamentais já embutidas no preço do produto. Afinal, se você não mora na Argentina, não tem porquê pagar taxas para o governo de lá.

Bom, acabado o dia de compras, fomos jantar num outro restaurante em Puerto Madero, chamado El Porteño, que era o mesmo esquema "coma o quanto puder" do Siga La Vaca, porém um pouquinho só mais caro e com uma variedade muito maior de comidas provenientes de vários lugares do mundo! Eu, que já não agüentava mais tanta carne bovina (porque lá eles só comem isso, praticamente), ataquei o sushi!

Depois, fomos pro Hostel e ficamos por lá com a galera do albergue que era bem animada e amistosa.


Saldo do dia, por pessoa:
Ônibus para Palermo => Ar$0,90
Taxi voltando de Palermo (resultado da divisão do valor total por 2 pessoas) => Ar$7,50
Compras => Não tenho idéia
Restaurante El Porteño => Ar$57,00

Total, sem as compras: Ar$65,40 ou, aproximadamente, R$38,00.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Caminito e Calle Florida

Este foi um dia um tanto quanto enrolado pra nós, pois, à noite, pegaríamos um ônibus para Bariloche (passamos 5 dias na Patagônia, nessa viagem), então tínhamos que fazer nossas malas, deixar tudo pronto, etc... Portanto, não fizemos muita coisa.
Fomos apenas ao Caminito, que fica em La Boca e depois fomos conhecer a Galeria Pacífico, na Calle Florida, no Centro, perto do Hostel mesmo.

Fomos de ônibus para o Caminito e por lá almoçamos (e foi o único restaurante que cobrou o couvert!).

O Caminito é muito bonitinho.
É um trecho do bairro de La Boca, onde dizem ter nascido o Tango, que foi revitalizado e, hoje em dia, é um dos lugares mais turísticos de Buenos Aires, repleto de sobrados coloridos, estátuas engraçadas de personagens tipicamente argentinos, como Maradonna e o Carlos Gardel.

Lá também há milhares de lojinhas de lembrancinhas e demais quinquilharias (bem caras), além de vários restaurantes também.
Isso tudo em poucas e pequenas ruas.
Dá pra conhecer o Caminito em 1h, tranqüilamente.

Saímos de lá, pegamos um ônibus de volta pro Centro e fomos andar pela Calle Florida, uma das ruas de maior movimento da cidade, repleta de lojas e galerias de todos os tipos.
Não é dos lugares mais baratos para se fazer compras, mas é, sem dúvida, onde a variedade de produtos é maior.
Lá, é possível encontrar produtos tanto nacionais quanto importados, principalmente na Galeria Falabela, onde vendem-se artigos de grifes como Dior e Channel, tênis da Nike e Adidas, etc... Nada muito barato, é verdade. Mas, com o câmbio favorável pra nós, às vezes pode valer à pena comprar alguma coisa por lá.

Continuamos, então, andando até chegarmos na Galeria Pacífico, que é lindíssima...e caríssima!

Claro que nem compramos nada, mas vale à pena visitar pela arquitetura do lugar e pelo Centro Cultural Borges, no 2º andar da Galeria. Para quem gosta de arte, é um excelente lugar para se conhecer.
Nesse dia, estava rolando uma exposição das obras do Miró e outras de artistas não tão conhecidos. Além de uma exposição de fotografias do Che Guevara (que é argentino, pra quem não sabe!).

Bom, como eu disse, depois disso fomos pra Rodoviária pegar nosso ônibus para Bariloche, dispostos a encarar 20h de viagem até lá.


Voltamos para Buenos Aires no dia 26/02, mas isso fica para o próximo post.

Saldo do dia, por pessoa:
Ônibus ida-volta para o Caminito => Ar$1,80
Almoço => Ar$18,00

Total: Ar$19,80 ou, aproximadamente, R$11,50

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Zoo de Luján, Recoleta e O Tango

Acordamos cedo, vestimos roupas confortáveis e pegamos o metrô (que lá, é chamado de Subte) para a Plaza Itália, em Palermo, pois é de lá que sai o ônibus (Ar$7,50) que vai para Luján, uma cidadezinha que fica a 70 km de Buenos Aires.
O plano não era conhecer Luján (embora deva ser um lugar interessante, pois lá se encontra a Basílica da Virgem de Luján que é como a Aparecida do Norte deles) e, sim, o Zoo de Luján, famoso por permitir contato direto com a grande parte dos animais.

Pegamos o ônibus e depois de cerca de 1:30h de viagem, o motorista avisou que aquele era o ponto do Zoo (o Zoo fica no meio da estrada pra Lujan, portanto, tem que pedir pro motorista avisar quando chegar, pois nada indica que ele está ali!).


Entramos no Zoo e logo de cara já vimos vários animais como lhamas, pumas, leões...

Mas, antes de aproveitar o Zoo, resolvemos almoçar no restaurante de lá, que é bem legalzinho.

Depois andamos de elefante, entramos na jaula dos tigres, dei leite na boca deles (imaginem o que é levar uma lambida de tigre?), além dos coelhinhos, macacos, focas...

Foi realmente incrível! Parecíamos crianças! Pra quem gosta de animais, vale super à pena ir lá!

O problema foi pra irmos embora...

Lembram que eu disse, no post anterior, que os ônibus de Buenos Aires só aceitam moedas?
Então... Na ida pra Luján, a gente pode comprar a passagem do ônibus na bilheteria da Plaza Itália, mas, na volta, para pegar o ônibus a partir do Zoo, você tem que ter Ar$7,50 em moedas!
Ficamos séculos tentando trocar nosso dinheiro por moedas no Zoo, mas não foi suficiente! Tivemos que andar uns 500m até um pedágio no meio da estrada mesmo e, finalmente, conseguimos trocar.

Em seguida, voltamos pro ponto do Zoo e pegamos, finalmente, o ônibus de volta para Buenos Aires, mas, pra variar, acabamos nos enrolando e chegando depois do horário previsto para nos arrumarmos com calma para, à noite, irmos ao clássico Café Tortoni ver um show de Tango. (Dica: Para ir ao Café Tortoni, só ligando pra lá, no dia anterior e fazendo reserva, senão, não entra!)
Mas, mesmo assim, conseguimos nos arrumar e saímos rápido! Porém, chegamos um pouco menos de 10 minutos atrasados. Mas foi suficiente para o homem da portaria não nos deixar entrar e essa foi uma das poucas vezes em que um argentino foi grosso conosco.

Saímos de lá p. da vida e resolvemos pegar um taxi pra algum lugar legal qualquer, só pra não perder a noite! E foi a compensação pela grosseria do cara do Café Tortoni, pois o taxista era de uma simpatia incrível e nos levou pra um ponto muito legal da Recoleta, onde tinham vários restaurantes ótimos e ainda nos deu várias dicas sobre a cidade.

Entramos em um desses restaurantes e foi aí que eu vi o quanto o Siga La Vaca é um lixo.
Esse restaurante chamava-se Lola. Era lindo, por dentro. Aquele tipo de lugar que, no Brasil, seria impagável para meros mortais.
Pedimos 2 pratos: O Bife de Chorizo (na foto) e o Ojo de Bife, ambos maravilhosos e com mais de 500g cada bife. Além do vinho tipo Malbec, delicioso também.
E, como quase sempre acontece na Argentina, o couvert foi de graça! E foi um baita couvert!
Tudo isso saiu por Ar$44,00, para cada um. Ou seja, mais barato que o Siga La Vaca e muitíssimo melhor!

Pagamos a conta e a propina (os 10% do garçom, que não estão incluídos na conta) com satisfação e depois resolvemos ir numa Milonga, ao invés de ir num show de Tango.
Uma Milonga é como se fosse uma gafieira carioca, sendo que, ao invés de samba, dança-se Tango. Fomos na da Confitería Ideal, na Calle Suipacha, no centro, pertinho do Hostel.

Olha, acho que foi muito mais interessante do que ir num show de Tango, pois numa milonga você vê o Tango como ele é, de verdade!
O lugar era lindo, havia pessoas de várias idades dançando, também teve um casal que se apresentou, tudo ao som de uma pequena, porém afinada, orquestra. Nada daquela coisa piegas de rosa na boca e meia-calça arrastão, que só existe em shows pra turista ver mesmo.

Acredito que um show seja até bonito, só acho meio falso... Turístico demais, na verdade.
Mas se você tiver tempo e grana pra assistir um (pois todos são super caros), vá em frente! Entretanto, não deixe de ir, também, numa Milonga pra ver o Tango, como ele é.

Depois do Tango, ainda tivemos pique pra ir numa boite também no centro, a Bahrein.
Muito legalzinho lá dentro, principalmente, pra quem gosta de música eletrônica! Como eu não gosto, fiquei pouco tempo e fui pro hostel dormir!


Saldo do dia, por pessoa:
Metrô ida-volta Plaza Itália => Ar$1,80
Ônibus ida-volta para Luján => Ar$15,00
Entrada do Zoo => Ar$25,00
Almoço em Lujan => Ar$18,00
Taxis (resultado da divisão do valor total por 4 pessoas) => Ar$8,50
Restaurante da Recoleta => Ar$45,00
Entrada da Milonga => Ar$20,00
Entrada da boite => Ar$15,00 (com direito a uma bebida)

Total: Ar$147,90 ou, aproximadamente, R$85,00

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Recoleta e Palermo

Neste dia, antes de começarmos com as atividades do nosso roteiro, tivemos que resolver coisas como trocar mais dinheiro.
Como éramos um grupo razoavelmente grande, essas coisas sempre demoram mais do que o normal, portanto perdemos a manhã toda resolvendo esses pequenos pepinos normais.

Pra trocar dinheiro, em Buenos Aires, eu recomendo o Banco do Brasil, na Calle Sarmiento.
Demora um pouquinho, às vezes, mas é o local mais seguro e um dos que têm melhor cotação. Você não precisa ser correntista do BB; só é preciso mostrar a identidade e o papel da imigração.

Depois de tudo acertado, fomos, de ônibus, para a Recoleta, um bairro rico, charmoso e muito bonito.
(Atenção: Em Buenos Aires, os ônibus custam Ar$0,90 e para pagar a passagem, só aceitam-se moedas! Você deve colocar suas moedas numa maquininha e, caso haja troco, ela vai te dar, além de imprimir um papelzinho confirmando que você pagou a passagem!)


Chegando na Recoleta, já dá pra notar que a arquitetura dos prédios antigos lembra muito a das cidades européias.

Saltamos perto de um Mc Donald's, comemos por lá mesmo e seguimos rumo ao Cemitério da Recoleta, famoso por seus mausoléus enormes e, principalmente por abrigar o túmulo de personagens da história da Argentina, como a Evita Perón, que é a grande atração do lugar.

Este é um passeio um tanto quanto macabro, não apenas por ser um cemitério cheio de corredores desertos. O mais sinistro é ver os caixões no interior dos mausoléus. Credo!

Voltando ao mundo dos vivos, resolvemos experimentar o tão famoso sorvete Freddo!
Eu achava que eu sabia o que era sorvete, até experimentar os de lá! Deliciosos! Inexplicavelmente melhores do que os daqui. Não são muito baratos, mas são imperdíveis!


Após nos empanturrarmos de sorvete, pegamos um ônibus até os bosques de Palermo.

Primeiramente, fomos conhecer o Jardim Japonês. Muito bonitinho, mas esse tem que pagar pra entrar. Lembra um pouco o Parque Cremerie, de Petrópolis, pra quem já foi lá. Depois ficamos andando pelos outros bosques próximos, que são públicos mesmo! Nessa hora a gente vê o quanto Buenos Aires é uma cidade bem cuidada, pois no meio da paisagem urbana, você encontra esses bosques lindos, floridos e tranqüilos!

À noite, fomos comer pizza num local próximo ao hostel e descobrimos que a pizza de lá é diferente daqui e que é bem ruizinha... Em geral, a massa é mais grossa e o que eles chamam de calabresa é um tipo de lingüiça diferente também. Há quem goste! Eu, pessoalmente, não gostei.

Logo fomos dormir pois teríamos que acordar cedo no dia seguinte.

Saldo do dia, por pessoa:
Big Mac do Mc Donald's => Ar$14,00
Sorvete Freddo => Ar$7,00
Entrada no Jardim Japonês => Ar$5,00
Transporte => Ar$2,70
Pizza (resultado da divisão do valor total por 3 pessoas) => Ar$7,00

Total: Ar$35,70 ou, aproximadamente, R$20,00.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Feira de San Telmo, La Bombonera e Palermo Viejo

Domingo é o dia da Feira de Antigüidades de San Telmo, um bairro muito bonitinho e turístico; mas também é dia de futebol e, para a nossa sorte, o Boca Juniors iria jogar em La Bombonera.

Portanto, antes de irmos à feira, resolvemos dar uma passada lá para comprarmos o ingresso para o jogo, que seria à noite.

É praticamente impossível comprar o ingresso na bilheteria do estádio (ou ventanilla, como eles chamam), pois todos são previamente vendidos aos sócios, aos hotéis e agências de turismo.
O jeito é comprar com cambista por Ar$70,00 (arquibancada) e Ar$100,00 (cadeira) ou morrer em Ar$150,00 comprando o pacote que o Hostel oferecia.

Bom, pra quem gosta de assistir futebol em lugares mais tranqüilos e confortáveis, talvez o pacote valha à pena porque inclui transporte, refeição e eu presumo que seja num setor mais "arrumadinho". Como eu gosto mesmo é de "sentar na arquibancada pra sentir mais emoção", nem tive dúvidas e comprei o de Ar$70,00 com o cambista.

Depois disso, saímos dali de taxi (o próprio cambista falou pra gente pegar um taxi porque essa parte da cidade é perigosa) e fomos, finalmente, pra San Telmo.

Aos domingos, o bairro fica lotado de pessoas, vendedores e artistas de rua.

As antigüidades nem são exatamente o mais legal de San Telmo, aos domingos. O melhor mesmo é a diversidade do lugar, os artistas de rua tocando e dançando tango, os sobrados floridos, as estátuas e a pop arte que compõem a paisagem das ruas.
É um dos lugares mais incríveis de Buenos Aires, na minha opinião.

Depois de muito andarmos, voltamos ao hostel para descansar um pouco e deixar nossas comprinhas (San Telmo é bom pra comprar lembrancinhas) e voltamos para La Bombonera.

O jogo foi um dos melhores programas que fizemos nessa viagem! Até minha amiga, que detesta futebol, adorou a torcida do Boca!
É realmente incrível e contagiante! A gente até arranha o portunhol pra tentar cantar junto as músicas que são muito bem elaboradas e animadas!

O Boca ganhou de 4x0 dos Argentinos Juniors! Saímos de lá felizes, após vermos um golaço do Palermo e um passe fenomenal do Riquelme.

Após o jogo, voltamos novamente ao hostel, tomamos banho e fomos para um boliche (barzinho) em Palermo Viejo. Os bares lá são suuuper legais! Fomos no bar da Quilmes (cerveja argentina maravilhosa) e adoramos!

Mais tarde, fomos dormir mortos de cansaço, mas felizes.

Saldo do dia por pessoa:
Jogo do Boca => Ar$70,00
Compras em San Telmo => Ar$25,00
Barzinho de Palermo => Ar$12,00
Taxis (resultado da divisão do valor total por 4 pessoas) => Ar$8,00
Ônibus => Ar$1,80

Total: Ar$116,80 ou, aproximadamente, R$68,00

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Aeroporto, Centro e Puerto Madero

O avião pousou em Ezeiza às 14:30h.
Até pegarmos as malas e passarmos pela imigração, demorou cerca de 1h.

Primeira coisa que tínhamos que fazer: Trocar nosso dinheiro.
Atenção!
Não troque o seu dinheiro nos primeiros postos que encontrar, pois lá paga-se muuuito pouco pelo real/dólar!
Saia do terminal e logo de cara, você verá o Banco de La Nación.
Aí, sim, troque o seu dinheiro. A cotação de lá é ótima.

Segunda coisa a ser feita: Arranjar transporte para o Hostel Obelisco, onde ficaríamos.
Como éramos seis pessoas, não seria desvantagem fretar um taxi que, até o centro, sai a Ar$75,00 (não aceite se cobrarem mais que isso!) , pois nós dividiríamos o preço da corrida.
Mas, pra quem vai sozinho, é mais vantagem pegar um ônibus do Manuel Tienda León (tem um quiosque no aeroporto) que sai a Ar$35,00, se eu não me engano.

Chegamos no Hostel Obelisco, uns quarenta minutos depois e fizemos o check in.
Importante: Pelo menos na Argentina, os Albergues da Juventude não aceitam cartões de crédito e você tem que pagar, logo de cara, toda a sua estadia + 20 pesos, que serão devolvidos no check out caso você não dê nenhum prejuízo ao Hostel, como perder chave ou quebrar alguma coisa.

Bom, depois que estávamos devidamente instalados, demos uma volta pelo centro, até a Plaza de Mayo.
Cuidado ao andar pelo centro, sobretudo à noite e nos finais de semana, quando o movimento é menor. A polícia argentina é até bem eficaz, mas mesmo assim, ocorrem muitos assaltos nessa área. Portanto, fique sempre atento e não saia pelo Centro com objetos de valor e/ou muito dinheiro, por precaução.

As construções antigas do Centro são realmente incríveis. Só nos arredores da Plaza de Mayo, estão a Casa Rosada, o Cabildo, a Catedral Metropolitana, o Banco de La Nación, vários monumentos e outros prédios antigos lindíssimos. Dá pra tirar várias fotos lindas desse trecho da cidade.

À noite, fomos a Puerto Madero, lugar onde há vários restaurantes e barzinhos legais (que lá, eles chamam de Boliche)! Fomos conhecer o tal do Restaurante Siga La Vaca.
Furada!!!
A brasileirada se empolga porque lá, você paga Ar$38,00 nos dias de semana e Ar$51,00, nos finais de semana e, então, a pessoa tem direito a comer o quanto quiser e beber um litro da bebida escolhida que pode ser vinho ou cerveja (é tão voltado pra brasileiro que a cerveja é Brahma!).
Até aí, legal. O problema é que um único bife de chorizo costuma ter, em média, uns 500 gramas e um vinho bom, na argentina, também não é caro (e é de qualidade). Ou seja, pra que comer à vontade se com um bife você já está satisfeito? A não ser que você coma como um elefante!
Mas mesmo assim, não acho que valha à pena, porque, além do atendimento não ser lá essas coisas e do restaurante, em si, não ser dos mais agradáveis, as porções que acompanham o bife são bem pobres, também. Em Buenos Aires, dá pra você comer em restaurantes mais bacanas e muito melhores, pagando menos.
Enfim, NÃO recomendo!

Depois de jantar, voltamos pro Hostel e dormimos pois o dia seguinte seria longo.

Saldo do dia, por pessoa:
Taxi do aeroporto ao Centro (resultado da divisão do valor total por 3 pessoas) => Ar$25,00

Estadia total no Hostel (6 noites) => Ar$210,00
Siga La Vaca => Ar$51,00
Taxi Puerto Madero (resultado da divisão do valor total por 3 pessoas) => Ar$5,00

Total: Ar$291,00 ou, aproximadamente R$169,00